quinta-feira, 21 de julho de 2011

But I won't go, I cant do it on my own/If this ain't love, then what is? I'm willing to take the risk. *

O coração ainda está descompassado, a cabeça ainda está a mil, e a concentração está negativa. E esse coração descompassa ainda mais quando ouço o barulho do carro chegando - mesmo sabendo que ele não está ali.
Como é possível ser adolescente novamente e voltar metade da vida? Todas as cartas de amor são ridículas, etc, etc, já dizia caríssimo Pessoa. E nesse caso o ridículo perdeu a conta, desligou o senso e me botou tonta, entorpecida.
O medo ainda está aqui. O ranço do dèja-vu também. O Transtorno ainda assombra, com uma promessa maluca de dois anos que não esperarei - porque, retificando o post anterior, não é só para que você comece a me amar que eu não vou te esperar. É também para que você se ajude, e me permita te amar. Mas ainda afirmo, espero as 6 horas que você leva para arrumar os cílios.
Mas o fato de saber que você gosta de mim como mulher e "muito mais que isso", ver que você lembra de mim mesmo em terras distantes, e depois de 14 horas de ônibus correr pra me ver... Você ainda não me deu, mas sei que nunca saboreei alfajor tão doce. Porque ele tem gosto de paixão adolescente, de carinho que eu esperei 14 anos para receber - os 14 anos que Raquel esperou por Jacó.

*Para ler ouvindo: He won't go, da (eu já falei isso?) maravilhosa Adele. Porque ela me entende.

2 comentários:

  1. Flor querida!!! Saudade de vc!!! Fiquei feliz com seu comentário e agora emocionada com seu texto, vc escreve tão lindo...virei te visitar sempre, não pare de escrever! Super beijocas.

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  2. Poxa, Dani... Muito obrigada pelos elogios!
    Isso aqui é uma terapia que faço, desde loooongas datas... pena que meu endereço anterior (o Girl On Top) foi pras cucuias porque eu perdi a senha!
    Você é mais um estímulo pra eu continuar escrevendo...
    Beijos!

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