Agora que a quinzena de queima de neurônios provas e entregas de trabalhos acabou, afinal, um tcc e uma prova por dia (não necessariamente sobre a mesma matéria) pode ser um tanto complicado - se há a delícia da sensação de dever cumprido, é uma corrida contra o tempo e a fisiologia. Isso pra quem tem a vida nos trilhos.
Então, me dou um fim de semana pra descansar, aliviar o stress, curtir e rir muito, porque eu vou ter muito trabalho pela frente pra arrumar a bagunça feita em cima da bagunça.
Eu tenho o pressentimento (e a previsão) de que logo, com a benção de Deus (ou Oxalá, ou os Deuses, sei lá) eu vou receber as bênçãos que eu tanto ansiei receber, um amor e um emprego que me pague o suficiente. É algo muito parecido com o que senti antes de entrar no GS, só que numa versão atualizada, fazendo jus ao que preciso agora (e Eles sabem que eu preciso de em mais que um estágio e um amor platônico). Mas para que essas bênçãos cheguem, eu preciso estar com a casa limpa e rescendendo a flores, organizada, e isso requer muito, mas muito trabalho.
É, é bastante coisa. Agora que eu consegui botar em ordem a faculdade, precio correr atrás de organizar minhas finanças (ou falta delas?). Fato, não dá mais pra atender o telefone rezando pra não ser o Itaú, ou ficar frustrada inventando desculpas pra não admitir a verdadeira razão de eu não ter um cartão de crédito: sim, meu nome está sujo, e eu feliz (ou infeliz?)mente tenho minha mãe que pode me ajudar a resolver essa. E quanto mais tempo eu demorar pra resolver, pior vai ser. Então, 'bora correr atrás das cagadas da época da Contax, quando aumentar o limite pra comer no Big X-Picanha era cool, e eu caía quando meus amigos pintavam aquele drama pra eu emprestar o cartão, ou pra não me pagar. Não adianta, esse povo NÃO vai me salvar, e quando você recebe um DDC e passa pela coisa que você mais tinha medo de sequer pensar, e sem poder dividir isso com ninguém (quem entenderia?), é porque não tem mais saída. Enquanto eu não encarar a fera no olho de uma vez, eu não vou conseguir um emprego que permita que isso não aconteça mais.
Também preciso arrumar o quarto. É, eu sei; tá ficando repetitivo. Só que quando você não consegue sequer mandar um torpedo pra alguém que você ama, é lógico que a bagunça vi se sobrepor de novo. Então, vamos lá botar a máscara pra proteger da poeira, e dessa vez sem deixar caixa. Leave all your loving, your life behind, you can't carry it with if you want to survive. Mas eu ainda preciso decidir o que fazer com as agendas e os objetos mágicos de outrora. E dessa vez, é pra fazer isso MESMO.
Preciso arrumar a mim mesma, estou comendo mal como poucas vezes, dormindo pessimamente (não diga, é só olhar o horário de publicação), sem nenhum exercício, e meu corpo está um lugarzinho bem inóspito ultimamente. Tá na hora de fazer a faxina, arrumar tudo pra quando ele chegar a casa estar florida, perfumada e bela, por dentro e por fora. Ir no médico, no dentista, fazer essa droga de exame, depilação, cabelo; tudo o que descuidei. Comer direito, dançar um pouco, levar a cachorra pra passear (até ela está em melhor forma, e ela não sai de casa!!!). E principalmente, dormir direito. Recorrer a qualquer coisa pra regularizar meu fuso horário.
E aí, com essas coisas todas nos trilhos, aprender a esvaziar a cabeça e a curar feridas. Recuperar a minha She-Wolf, que tá uivando de dor e de necessidade de sair da jaula, mas que ainda não tá pronta pra andar pelos prados da minha vida. Primeiro eu tenho que limpar a área pra que ela possa correr, caçadora livre e ágil. E aí, na hora certa, ela vai saber o que fazer, e quem exatamente é o seu companheiro. Mas não agora.
Mesmo o lance mal resolvido do carioca, o grandão, ou outras possibilidades; a vida é uma folha que tá prestes a ser preenchida, mas desta vez sem passar a limpo. Então é bom eu descansar logo, porque tem muita coisa pra fazer, 100 e-mails pra tirar da caixa de entrada, e um trabalho pra entregar em 2 horas pra encerrar o semestre.
Mesmo o lance mal resolvido do carioca, o grandão, ou outras possibilidades; a vida é uma folha que tá prestes a ser preenchida, mas desta vez sem passar a limpo. Então é bom eu descansar logo, porque tem muita coisa pra fazer, 100 e-mails pra tirar da caixa de entrada, e um trabalho pra entregar em 2 horas pra encerrar o semestre.
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